quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Números sobre desmatamento

Floresta Amazônica:
No período agosto 2002-agosto 2003, a perda de cobertura florestal apontado pelo PRODES para a Amazônia foi de 23.750 km2, o segundo maior da história.
Queimadas na Amazônia praticamente dobraram nos oito primeiros meses de 2007, em comparação com o mesmo período de 2006. Em apenas cinqüenta minutos foram vistos cinco ou seis focos de incêndio e observados, ainda, grandes áreas que já haviam sido devastadas por queimadas recentes

Mata Atlântica:
50% de espécies de árvores só são encontradas aqui. Este fenômeno, que a Ciência dá o nome de endemismo, chega a 70% no caso de espécies como as orquídeas e bromélias.
No caso da fauna, 39% dos mamíferos que vivem na floresta são endêmicos, como a preguiça (na foto ao lado). Mesmo percentual vale para a maioria das borboletas, répteis, anfíbios e aves. Mais de 15 espécies de primatas habitam a floresta, a maioria endêmica. Centenas de pesquisas procuram conhecer a biodiversidade da Mata Atlântica para melhor protegê-la. Estes estudos já revelaram que a destruição da floresta está provocando o desaparecimento de muitas espécies: das 202 espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção, 171 são originários da Mata Atlântica
Em quase 500 anos de ocupação, o impacto da colonização, do extrativismo, da expansão das fronteiras agropecuárias e da urbanização sem controle, deixaram um rastro de destruição dramático: em 1500, os domínios da Mata Atlântica cobriam mais de 1 milhão de quilômetros quadrados (1.085.544 km2), 12% do território nacional. Em 1990, os remanescentes da floresta atingiam pouco mais de 95 mil quilômetros quadrados (95.641 km2), 8,81% da mata original. O levantamento mais recente feito em 1995 pelo Inpe – Instituto de Pesquisas Espaciais e pela SOS Mata Atlântica concluiu que cerca de 10% dos remanences foram destruídos na primeira metade da década de 90.

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